Há milhares de anos que a Medicina Tradicional Chinesa se usa na China pela sua grande eficácia. Já na Idade da Pedra se usavam agulhas de pedra chamadas bian. Na Idade de Bronze e de Ferro usavam-se agulhas metálicas, apesar da moxibustão surgir logo após o fogo entrar na vida da humanidade.
A obra mais antiga e clássica que se conhece, surgiu 3.000 anos antes de Cristo, é um Cânon de Medicina Interna, Huang Di Neijing, escrito em forma de diálogo entre um imperador e o seu médico. Esta obra aparece dividida em duas partes e descreve o yin e o yang, os cinco movimentos, fala dos órgãos e vísceras (Zang-fu), dos meridianos e colaterais, do Qi (energia) e do Sangre (Xue), causas, enfermidades, métodos para diagnosticar, pontos de acupuntura e métodos para inserir as agulhas.
Depois deste grande livro, escrito com numerosas alegorias, de uma grande beleza, mas não muito fácil de compreender pela sua grande profundidade, diferentes dinastias escreveram outros livros.
Outro livro importante foi o Manual Ilustrado sobre os Pontos de Acupuntura e Moxibustão mostrados na figura de bronze, no ano 1026, a raiz da qual se criaram as famosas figuras de bronze com os pontos acupunturais assinalados, significou um passo importante na história da acupuntura.
Segundo documentos históricos, a Medicina Tradicional China estendeu-se até à Coreia no século VI, e chegou à Europa em finais do século XVII.
Segundo documentos históricos, a Medicina Tradicional China estendeu-se até à Coreia no século VI, e chegou à Europa em finais do século XVII.
Na China, entre os anos 1840 e 1949, por motivos políticos, a medicina chinesa viu-se quase em extinção, apesar de após a fundação da República Popular se popularizar por todo o país. Desenvolveu-se a acupuntura como método anestésico, sendo usada com êxito em cirurgias de toda a índole.
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